Avaliação da tolerância do pacu (Piaractus mesopotamicus) a carboidratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Baldan, Ana Paula [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100209
Resumo: Juvenis de pacu (Piaractus mesopotamicus) com peso inicial de 27,6 ± 1,44 g foram alimentados com três dietas isoprotéicas e isoenergéticas com inclusão de carboidrato. A principal fonte de carboidrato utilizado foi o amido de milho pré-gelatinizado com três níveis de inclusão: baixo (16,6%), alto (38,8%) e controle (22,4%) por 60 dias. O estudo avaliou parâmetros de crescimento, desempenho produtivo e metabolismo energético do pacu. Ao término de 60 dias de alimentação, os peixes foram amostrados 1, 3, 6, 9, 12 e 24 horas após a oferta da 1° alimentação do dia para cálculo dos índices estomaco-somático e intestinosomático cheio. Na coleta de 24 horas após a alimentação, o sangue dos animais foi retirado para análise de glicemia, ácidos graxos livres, triglicerídeos, colesterol e proteína total. Nos tecidos foram determinados a concentração de glicogênio e lipídio total no fígado e lipídio total no músculo. Fígado e gordura visceral foram pesados para cálculo dos índices: hepatosomático e índice gorduro-viscero-somático. Para avaliação da digestibilidade das dietas, foi realizado um segundo experimento com 225 pacus (peso médio de 40 ± 5,0 g). Os peixes foram alimentados por 5 dias com as dietas experimentais acrescidas de 1% de óxido de cromo como marcador inerte. Os níveis de amido da dieta não afetaram o ganho em peso e taxa de crescimento específico dos animais. Os peixes alimentados com a dieta de maior nível de amido apresentaram melhor conversão alimentar (1,14 ± 0,02), taxa de eficiência protéica (3,31 ± 0,05), alta digestibilidade da proteína (93,3 ± 0,8%) e amido da dieta (>99%). O tempo de trânsito do alimento diferiu (p<0,05) somente 9 horas após alimentação, quando os peixes alimentados com a dieta de maior nível de amido tinham maior conteúdo de alimento no estômago. Os parâmetros sanguíneos...