Sistema de semeadura em linhas gêmeas na cultura do milho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Freitas, Ronaldo Luiz Gonzaga
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/202385
Resumo: Semeadura em linhas gêmeas se constitui numa técnica já utilizada em outros países e ainda pouco explorada no Brasil. Em algumas regiões do Brasil se utiliza uma combinação de 45x90 cm para produção de milho para consumo in natura, com relatos de agricultores de que a técnica proporcionava vantagens na produtividade final. Com objetivo de testar a hipótese de que a semeadura nesse formato poderia proporcionar ganhos em produtividade, foram implantados experimentos com dois híbridos 30F53VYH e P3456H, com diferentes espaçamentos entrelinhas (45, 45x90 e 20x80 cm) e densidades de plantas (60, 75, 90 e 105 mil plantas ha-1) nas safras 2017/2018 e 2018/2019. Os arranjos de linhas influenciaram número de grãos por espiga, massa de mil grãos e a produtividade do milho. A semeadura no formato 20x80 cm foi superior em produtividade nas duas safras independente do híbrido. O espaçamento 45x90 cm não demonstrou respostas consistentes de aumento de produtividade. Observamos que altas produtividades podem ser alcançadas com o híbrido 30F53VYH com 19.607 kg ha-1 e 105.000 plantas ha-1 e o híbrido P3456H com 18.294 kg ha-1 e 90.000 plantas ha-1. Avaliamos em duas safras os efeitos da variabilidade na distribuição de plantas na linha de semeadura, sob a hipótese de que as linhas gêmeas poderiam mitigar os efeitos negativos do CV sobre a produtividade. Não se confirmou essa hipótese, pois a redução na produtividade de grãos foi da ordem de 1% a cada 10% de CV que era adicionado na linha de semeadura, valores bem condizentes com a literatura para este parâmetro. Diante deste trabalho foi possível verificar que a técnica proposta pode vir a ser implementada com 20x80 cm podendo trazer ganhos a cultura do milho no Brasil.