Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Amim, Carolina Gomes Vergeti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/238287
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Resumo: |
A expansão da fronteira agrícola na região conhecida como Matopiba, Brasil, associa-se como o principal responsável pelas intensas transições de uso do solo no bioma Cerrado. As mudanças antropogênicas e naturais estão interagindo de forma não linear, causando impactos negativos nos ecossistemas e meios produtivos, o que coloca sob risco a região e o Brasil, país cujo desenvolvimento é amplamente baseado no uso de recursos naturais. No cenário de mudanças climáticas, o sinergismo entre secas, desmatamentos e uso intensivo do solo exacerba impactos outrora minimizados pelo uso sustentável associado a medidas de adaptação. Partindo desta concepção, essa pesquisa tem por objetivo avaliar os padrões de secas e as mudanças dos usos e coberturas da terra, a fim de caracterizar a região, uma vez que a interação entre o clima e as atividades antrópicas apresentam padrões espaço-temporais singulares. Como resultados, o estudo identificou que os eventos de secas se tornaram mais severos e duradouros desde a década de 1980. As áreas agro produtivas cresceram na mesma proporção em que os desmatamentos ocorreram, ou seja, a redução de 15,2% da vegetação natural representa, na verdade, a conversão destas em terras produtivas, isto em função dos interesses na expansão (101,1%) e exploração da fronteira agrícola. As tendências são positivas para ocorrência de secas, estresse da vegetação e aumento de temperaturas, bem como para redução de precipitação. As atividades antrópicas e seus impactos no meio ambiente em escala global, à luz de comprovações científicas, caracterizam a necessidade de redução de riscos. Impactos exacerbados e deflagrados pela falta de gestão estratégica podem comprometer a segurança alimentar, o desenvolvimento agrícola e corroborar o êxodo rural. |