Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2022 |
| Autor(a) principal: |
Decarli, Gian Carlo |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/244009
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Resumo: |
Algumas nomenclaturas adjetivam a Web e delimitam seus períodos. Uma das perspectivas a enquadra em uma escala numérica progressiva que a designa como Web 1.0, Web 2.0, Web 3.0 e Web 4.0. Há também o delineamento com base nos estudos da linguagem que a classifica como Web Sintática, Web Semântica e Web Pragmática. Essas concepções não são conflitantes, na realidade, a depender da óptica adotada para as interpretar, elas confluem. A Web Sintática, por exemplo, contempla a Web 1.0 e 2.0 ou Social, visto que, basicamente, elas estavam dedicadas a busca e recuperação de palavras e frases de forma literal em mecanismos de busca. Na Web Semântica ou 3.0, esses termos são, semanticamente, enriquecidos para entregar além da sintaxe também significado ao requisitante. A Web Pragmática ou 4.0, por sua vez, tem a promessa de entrega de sentido, relevância e contexto com base na convenção do significado a partir de negociações entre agentes computacionais e/ou humanos, de forma simbiótica. A partir do contexto supracitado foi que surgiu o questionamento central que orientou esta pesquisa: seria possível definir a Web Pragmática mediante o cotejo da literatura de Pragmática e de Web Pragmática? Para tanto, deu-se início a partir de uma revisão entre o que era consolidado na literatura da Pragmática e as atuais pesquisas acerca da Web Pragmática para identificar atributos/características, autores e tecnologias proeminentes com o objetivo de apresentar os principais resultados no formato de diagrama. Esse percurso metodológico foi adotado porque a própria Web não poderia assumir um papel de corpus analítico para o desenvolvimento da pesquisa, visto que sua variedade de informações, plataformas, tecnologias não poderiam ser contempladas como um todo e realizar recortes para contextos específicos poderia, de certo modo, enviesar a investigação. Além disso, o método quadripolar foi adotado para nortear o procedimento metodológico, deixando-o logicamente encadeado. Assim, uma revisão de literatura foi realizada a fim de evidenciar esses elementos na literatura científica acerca da Web Pragmática e suas variações terminológicas e obter um panorama do entendimento dos autores sobre ela. Foi constatado que autores como Morris e Peirce, por exemplo, são a base teórica de estudos realizados no contexto tecnológico, isto é, eles embasam os fundamentos da Web Pragmática. Suas contribuições correspondem, principalmente, a capacidade de consideração do contexto para a entrega de informações assertivas aos usuários, ou seja, não apenas entregar significado, mas que ele também faça sentido. Foi possível apresentar, na forma de diagrama, os atributos/características, autores e tecnologias que corroboram para a definição da Web Pragmática. Dessa maneira, compreende-se que a Web Pragmática é contextual, interacional, negociativa, comunicacional, personalizável e relevante. |
