Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Sampaio, Aline da Graça [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181896
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Resumo: |
O aumento crescente da prevalência das infecções fúngicas no cenário mundial e aumento da ocorrência de resistência aos antifúngicos convencionais sugerem que pesquisas para a descoberta de novas moléculas antifúngicas são urgentemente necessárias. O objetivo geral deste estudo é contribuir para a prospecção de alternativas terapêuticas, avaliando nanoencapsulados da substância bioativa ácido elágico (NAE) no tratamento da candidose bucal. Os seguintes objetivos específicos foram: complexar ácido elágico em ciclodextrina, em concentração com atividade antifúngica frente C. albicans; caracterizar quimicamente o encapsulado; prospectar possíveis mecanismos de ação; avaliar ação de concentrações subinibitórias sobre a produção de exoenzimas e aderência às células epiteliais; avaliar citotoxicidade do NAE nas condições de tratamento efetivas in vitro e in vivo (Drosophila melanogaster) e avaliar ação no tratamento in vivo de lesões de candidose oral induzida em modelo murino. Os dados foram analisados estatisticamente, adotando-se significância de 5%. HP-β-CD formou complexos solúveis de inclusão com AE. A porcentagem de AE/HP-β-CD foi de 15,25 ± 0,49%. As análises de MEV e FTIR confirmaram a formação de complexo de inclusão. AE/HP-β-CD manteve a atividade antifúngica do AE puro, com CIM 25 µg/ml para C. albicans ATCC 18804 e 50 µg/ml para C. albicans SC 5314. O tratamento de C. albicans com sub-CIMs indicou aumento da CIM na presença de sorbitol para ATCC 18804 (50 µg/ml), sugerindo ação sobre parede celular. Os resultados sugerem que não há ação sobre membrana celular. Não foi detectado efeito sobre morfogênese e produção de enzimas extracelulares. Efeito protetor de AE a 3,2, 6,4 e 32 µg/ml foi observado em modelo D. melanogaster infectado com C. albicans que resultou na sobrevivência de 45, 33 e 34%. Baixa toxicidade foi observada nas concentrações de 200 e 250 µg/ml. No modelo de candidose bucal em camundongos foi observada redução significativa da invasão de hifas no epitélio no grupo tratado AE/HP-β-CD em relação aos controles, em 24 horas e 48 horas. Conclui-se que AE/HP-β-CD apresentou efeito inibitório sobre C. albicans in vitro, com baixa toxicidade. Em modelo Drosophila melanogaster apresentou efeito protetor frente à infecção fúngica. Em modelo murino levou à redução na invasão epitelial pelo fungo. |