Métodos ativos de aprendizagem ou tradicional?: similaridades e diferenças entre dois cursos de enfermagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pinto, Adriana Avanzi Marques
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153777
Resumo: Para acompanhar as mudanças necessárias ao mundo do trabalho e atender as políticas de saúde, a formação do enfermeiro vem passando por modificações pautadas nas Diretrizes Curriculares de Enfermagem (DCN – Enf), propostas em 2001. Frente a isso, as Instituições de Ensino Superior (IES) avançaram de formas distintas na estrutura curricular e na utilização de métodos ativos de ensino e aprendizagem. Esse estudo teve como objetivo analisar as similaridades e as principais diferenças entre dois cursos de enfermagem, em relação à formação proporcionada por duas IES do interior paulista, no período de 2012 a 2014. Trata-se de um estudo que se utiliza das modalidades da pesquisa qualitativa e quantitativa na perspectiva da complementaridade. Para a coleta dos dados qualitativos, foi utilizado um roteiro semiestruturado, aplicado a oito coordenadores de curso que estiveram em exercício da função no período de 2001 a 2017, sendo quatro de cada instituição, e 32 egressos, sendo 17 da IES1 e 15 da IES2. A coleta dos dados quantitativos foi realizada por meio de um instrumento de coleta de dados elaborado a partir dos dados obtidos nas entrevistas, contendo 20 assertivas, seguidas por uma escala de Likert com cinco alternativas, sendo duas para apontar a tendência positiva (concordo totalmente e parcialmente), duas para a tendência negativa (discordo totalmente e parcialmente) e uma neutra. Responderam a esse instrumento 56 egressos, (30%) do universo de 165 egressos formados no período de 2012 a 2014 de ambas IES. O estudo contou com a aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa com Seres Humanos sob parecer CAAE 43653915.0.0000.5411. Para a apresentação dos resultados e respectiva análise, considerando o grande volume de informações geradas, os mesmos foram dispostos em quatro recortes, conforme seguem: 1. As inovações utilizadas no ensino de graduação em enfermagem: uma revisão de literatura; 2. A formação do enfermeiro em métodos ativos e o mundo do trabalho: percepção dos egressos sob a perspectiva da teoria da complexidade; 3. Inserção do enfermeiro no mundo do trabalho a partir de diferentes modelos de formação: uma perspectiva dialética; 4. Avanços e desafios da reformulação curricular de dois cursos de graduação em enfermagem sob distintas perspectivas. Depreende-se que mesmo com formatos distintos, os dois cursos caminham entre avanços e desafios, sendo preciso constante reflexão, com vistas a compreensão das lacunas existentes e assim, avançar continuamente, tendo como parâmetro as transformações necessárias aos espaços ocupados pelo enfermeiro no mundo do trabalho.