Caracterização geoambiental como subsídio ao planejamento urbano e turístico em Amparo (SP)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Martins, Sabrina Cristina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92808
Resumo: Esta dissertação objetivou principalmente a elaboração de um mapa de unidades geoambientais, ou seja, um produto cartográfico onde os elementos do meio físico são estudados a partir da análise integrada para a determinação de potencialidades e limitações dos terrenos. O mapeamento geoambiental aliado à cartografia geotécnica fornece informações fundamentais sobre o meio físico, o que é essencial para subsidiar instrumentos de gestão pública, na definição do uso adequado de áreas naturais, como os pontos turísticos. A área estudada compreende uma porção de 220 km² da Bacia Hidrográfica do Rio Camanducaia, no município de Amparo, que foi escolhido pela sua condição de Estância Hidromineral localizada em área serrana e com isso abrigar áreas de intensa atividade turística. A partir da interpretação de fotografias aéreas e compartimentação fisiográfica foram delimitadas zonas geoambientais, balizadas pelos estudos regionais de geomorfologia e geologia. Com a elaboração de mapas preliminares (Declividades, Hipsométrico e Modelo de elevação de terreno) foi possível compreender as variações altimétricas, além da morfologia do relevo. O produto final, o Mapa de Unidades Geoambientais, apresenta a área dividida em sete unidades: 1) planícies aluviais, 2) rampas colúvio-eluviais, 3) migmatitos em relevo de morrotes e morros, 4) gnaisses e migmatitos em relevo de morros, 5) gnaisses e migmatitos em topos de morros, 6) quartzitos em relevo montanhoso e 7) depósito de tálus e colúvio em sopé de montanha. Todas as unidades foram caracterizadas detalhadamente e descritas suas limitações e potencialidades à ocupação urbana e desenvolvimento do turismo no município