Produção de painéis a partir de resíduos sólidos para uso como elemento arquitetônico

• Ano de defesa: 2004
• Autor(a) principal: Chamma, Paula Valéria Coiado [UNESP]
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
• Palavras-chave em Português: Resíduos; Chapa de madeira aglomerada; Arquitetura; Materiais de construção; Solid residue; Panels; Architectonical element
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101771

A problemática dos resíduos sólidos urbanos, industriais ou agroindustriais, representa um grande desafio para a sociedade, pois esses resíduos necessitam obrigatoriamente de tratamento ou reaproveitamento. A conscientização acerca da necessidade de reduzir impactos ambientais tem levado ao aumento de pesquisas para a destinação adequada de resíduos. A comunidade em geral está atenta às questões ambientais e, principalmente, o setor produtivo empresarial que se preocupa com o meio ambiente, sobretudo pela necessidade de obter certificação de qualidade dos seus produtos. O presente trabalho pretendeu cooperar na minimização da problemática do volume atual e crescente de resíduos, analisando materiais alternativos na produção de painéis para uso na arquitetura. Utilizaram-se resíduos de diferentes origens para produzir painéis. Os resíduos sólidos foram divididos, em função de sua origem, em domiciliar, industrial e agroindustrial. O resíduo sólido domiciliar utilizado foi embalagem multilaminada pós-consumo. O resíduo industrial utilizado constituiu-se de aparas de embalagens plásticas para indústrias de alimentos. Os resíduos agroindustriais empregados foram a casca de amendoim e a casca de arroz. Foram feitos diferentes tipos de agrupamento entre esses resíduos, com diferentes proporções que resultaram em dezoito tratamentos diferentes de painéis, todos eles estudados com três repetições. Para a realização dos ensaios físicos e mecânicos nos painéis, atendeu-se à norma para métodos e ensaios da ASTM D1037 (ASTM, 1996) e EN 317 (EN, 1993), referente à chapa de partículas. As propriedades físicas e mecânicas avaliadas foram: módulo de elasticidade (MOE), módulo de ruptura (MOR), tração perpendicular à superfície, inchamento e absorção...