Suplementação de Betaglucano e variáveis metabólicas de cães obesos com resistência insulínica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Ferreira, Chayanne Silva [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/145023
Resumo: Estudos apontam que os beta-glucanos aumentam a sensibilidade à insulina e a tolerância à glicose, bem como a saciedade em ratos e humanos, podendo contribuir com essas alterações na obesidade. No entanto, existem poucas informações em cães. Este trabalho objetivou avaliar os efeitos da inclusão de 0,1% de beta-glucanosna dieta de cães sobre parâmetros metabólicos e de saciedade em cães obesos. Foram incluídos três grupos experimentais: Grupo A (GA), constituído por 7cães com escore de condição corporal entre 8 e 9; Grupo B (GB) composto por 7 cães, com escore de condição corporal 5. O grupo C (GC) foi constituído pelos mesmos animais do GA após o consumo da dieta teste por 90 dias. A tolerância à glicose e a sensibilidade insulínica foram avaliados através do teste intravenoso de tolerância à glicose (TIVTG) nos três grupos experimentais, sendo nos tempos 0 (inicial) para os grupos A e B e 90 dias para o grupo C. Testes estatísticos paramétricos e não paramétricos foram utilizados para a análise dos resultados e considerou-se como significativos os valores de p<0,05. A interação entre tempo e a dieta teste não diferiu para a glicemia e insulinemia (p>0,05), sendo os grupos A x C e B x C. O pico glicêmico nos três grupos experimentais foi observado logo no tempo 2,5 minutos de coleta. Nos tempos 5,0 minutos; 7,5 minutos e 10,0 minutos de coleta, os valores de glicemia foram menores nos grupos B e C em relação ao A. A taxa de remoção de glicose diferiu entre os três grupos e C apresentou valores intermediários. Os animais do GC apresentaram menores concentrações de glicose e insulina basais, colesterol e triglicerídeos em relação ao GA (p<0,05). Não houve diferença nas concentrações séricas circulantes de amilina, GLP-1, glucagon e polipeptídeo Y antes e após a ingestão da dieta teste. O beta-glucano foi capaz de reduzir a glicose plasmática e insulina basal, colesterol e triglicerídeos dos cães obesos.