Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Pontes, Natália de Souza [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/182186
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Resumo: |
Introdução: A DPOC é uma doença respiratória crônica, com repercussões sistêmicas, atribuídas a combinação de fatores de risco relacionados às manifestações pulmonares e extrapulmonares da doença, como a dispneia e atrofia muscular periférica, acarretando fraqueza muscular em extremidades inferiores, influenciando nos níveis de atividade física da população e aumentando o risco de quedas. Objetivo: identificar os fatores que facilitam e dificultam a adesão à prática de atividade física e o risco de quedas de idosos com DPOC atendidos em unidades de saúde da família. Métodos: Para a avaliação qualitativa, foi incluída uma sub-amostra, de um estudo de prevalência em andamento, realizado com idosos com DPOC, de ambos os sexos. Os idosos com DPOC foram convidados a participar de grupos de discussão, os quais foram conduzidos por um moderador com experiência em pesquisa qualitativa, que posteriormente foram transcritos verbatim. A análise dos dados qualitativos se dá por meio da análise de conteúdo, que é desenvolvida como meio de categorização de dados para efeitos de classificação, organização e compactação. Para a avaliação foram avaliados o equilíbrio estático com o teste de Romberg, o equilíbrio funcional com a Escala de Equilíbrio de Berg (EEB) e a mobilidade funcional por meio do teste Time Up & Go (TUG). Resultados: Os idosos consideram a DPOC uma doença, e como barreiras citaram as físicas, psicológicas, sociais, os sintomas apresentados pela doença, as percepções ou experiências negativas com a prática de atividade física, além da infraestrutura inadequada e prática não supervisionadas. Os fatores facilitadores identificados foram os efeitos positivos físicos, psicológicos e sociais percebidos, as razões para o início da prática (doenças pré-existentes associadas). A amostra foi composta, de 20 idosos, 55% homens e 45% mulheres. Os idosos foram divididos em dois grupos: G-DPOC (n=10; 73,6±7,71 anos), idosos com diagnóstico clínico de DPOC de acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID10) e grupo controle (GC; n=10; 69,7±6,17 anos), idosos saudáveis. Em relação ao equilíbrio estático e funcional, apenas os idosos com DPOC apresentaram risco de quedas (Romberg=20%; EEB=30%, respectivamente). O TUG dos idosos com DPOC foi maior comparado ao dos idosos sem DPOC (13,3±4 vs 10,3±3 segundos; p=0,095). Além disso, nos idosos com DPOC houve correlação negativa entre o EEB e TUG (r=0,826; p=0,005), indicando que quanto menor a pontuação na EEB maior o tempo na execução do TUG. Conclusão: Foi possível identificar os fatores considerados facilitadores e as barreiras para a prática de atividade física e que os idosos com DPOC apresentam maior risco de quedas em comparação aos idosos saudáveis. |