Dinâmica da vitelogênese durante a maturação ovariana em Artemesia longinaris

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Silva, Rafaela Nunes da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/116047
Resumo: Sabe-se que em camarões peneídeos, a vitelogenina é sintetizada no ovário e hepatopâncreas, mas a contribuição relativa desses dois tecidos na síntese de vitelogenina ainda é incerta. Este processo pode diferir ainda de acordo com a espécie e estágio vitelogênico ou muda. Assim o presente estudo analisou a localização da produção de vitelogenina através de técnicas imunohistoquímicas, bem como, a quantificação do seu mRNA através do Real Time PCR em fêmeas de Artemesia longinaris em diferentes estágios de maturação ovariana (rudimentar - RU, em maturação - EM e maduro - MA). A espécie de camarão estudada apresenta altíssimo valor econômico. Assim, o estudo dos mecanismos da reprodução podem gerar dados para futuros projetos de produção em escala comercial, contribuindo com a preservação dos estoques naturais. A partir de análises moleculares confirmou-se a síntese de vitelogenina no ovário e hepatopâncreas de fêmeas de A. longinaris durante a maturação ovariana. Os níveis de expressão relativa de transcritos de vitelogenina no ovário e no hepatopâncreas durante a maturação ovariana demonstram que a dinâmica da síntese de vitelogenina é inversamente proporcional. A imunohistoquímica localizou a síntese endógena de vitelogenina nas células foliculares, nos oócitos pré-vitelogênicos e oócitos em vitelogênese inicial. E a síntese exógena de vitelogenina foi localizada nas células R dos túbulos hepatopancreáticos. Ainda, visto a grande contribuição do hepatopâncreas ao ciclo reprodutivo e às demais funções fisiológicas do animal, analisou-se o perfil celular do túbulo hepatopancreático nos estágios de maturação ovariana. Este órgão apresenta comportamento celular que se adapta ao ciclo reprodutivo em fêmeas, ou seja, o ciclo celular do hepatopâncreas além de obedecer a um ciclo digestivo é adaptado ao ciclo reprodutivo