Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Duregger, Rafael |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/182100
|
Resumo: |
O presente trabalho analisa os padrões de comércio internacional do setor automobilístico brasileiro entre 2000-2016, através dos indicadores de comércio intraindustrial (CII) com as variáveis determinantes do CII para um produto complexo, como é o caso do automóvel. De acordo com as Novas Teorias do Comércio Internacional (NTCI), são: economias de escala, distância geográfica ponderada (hipótese gravitacional), semelhanças na renda e investimento direto estrangeiro (IDE). Essas variáveis são analisadas, assim como, a trajetória seguida pelos indicadores de CII em suas características verticais (grande diferença entre os valores comercializados de um produto semelhante entre dois países) e horizontais (quando a diferença é pequena). O rumo dessa trajetória auxilia também na avaliação do sobre o processo de fragmentação da produção e convergência setorial, ou seja, sobre a evolução das cadeias globais de valor do setor. Considerando que o setor automobilístico e seus padrões de comércio não podem ser compreendidos sem a devida observação dos elementos históricos-institucionais, este estudo deu ênfase, principalmente, à relação com o MERCOSUL, os regimes automotivos e o Programa INOVAR-AUTO. Para os testes empíricos utilizamos uma amostra de 14 países e 84 indústrias, desagregadas a 6 dígitos do Sistema Harmonizado (SH), compreendendo além de veículos finais, carroceria, peças de veículos, transmissões, partes metálicas, outras peças. Como principais resultados temos a confirmação da relação entre CII e as variáveis da NTCI, exceto pela variável similaridade de renda. Também foi verificado que o CII tende a ser horizontal com os grandes parceiros latinos, Argentina e México e tende a ser vertical com os países desenvolvidos. |