Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Gramasco, Thiago Bastelli [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180238
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Resumo: |
Neste estudo, abordamos as relações político-econômicas entre Brasil-Argentina durante as gestões do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), e a atuação do BNDES como agente da Política Externa Brasileira (PEB). De maneira geral, tratamos do processo de internacionalização produtiva da economia brasileira em direção à América do Sul, via desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Para isso, iniciamos a discussão explanando algumas das principais diretrizes da política externa do ex-presidente Lula, expondo interpretações a respeito. Em seguida, enfocamos o protagonismo do BNDES no financiamento da infraestrutura sul-americana e no estímulo a expansão das empresas brasileiras durante os governos do ex-presidente petista. Finalmente, apresentamos os desembolsos do BNDES na Argentina, para novas instalações produtivas e recursos destinados a fusões e aquisições de companhias locais, já que o vizinho foi o país que mais recebeu investimentos durante o período em questão. Ademais, um estudo de caso recebeu atenção especial: o Projeto Rio Colorado suspenso que a Vale S.A. levava a cabo na região de Mendoza, ao que tudo indica produtivo para a cooperação econômica entre Argentina e Brasil. O caso ajuda na elucidação de certo descolamento entre iniciativas e discursos integracionistas e os resultados concretos alcançados, que analisamos à luz das dificuldades impostas pela situação periférica no contexto do novo imperialismo, utilizando as duas lógicas de Harvey (2004): “lógica do Estado” e “lógica do capital”. |