Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Queiroz, Frederico Reinaldo Corrêa de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/89746
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Resumo: |
O setor da cana-de-açúcar sempre foi muito bem visto no Brasil; nos séculos XVI e XVII com a grande aceitação do açúcar no mercado europeu e alto valor financeiro agregado ao produto, houve uma grande expansão do setor no nordeste brasileiro devido à adaptação da plantação ao clima e à grande presença do trabalho escravo africano no cultivo. Na década de 70 do século XX houve um salto do setor sucroenergético com a produção do etanol como fonte alternativa de energia e à fabricação do carro a álcool em um período de altas do petróleo no mercado mundial. Junto com a rápida evolução do setor sucroenergético, vieram também os problemas ecológicos e sociais. Grandes corporações subsidiadas pelo Governo Federal no Projeto Próacool, recebiam as verbas e benefícios para uma produção mais eficiente e limpa. Com todos esses problemas, no final da década de 80 do século XX, o setor entrou em desaceleração. No início do século XXI o setor vive uma oportunidade histórica, pois com o fim anunciado das reservas de petróleo e as catástrofes devido às mudanças climáticas causadas pelo homem, hoje o etanol brasileiro é visto pelo mundo como uma fonte alternativa e sustentável; sem contar com o alto valor do açúcar pelo mercado europeu como nos séculos XVI e XVII. Mas o setor não é só alegria, pois luta contra os problemas de vivência dos tratos dos trabalhadores do setor, que se assemelha muito ao trabalho escravo sofrido pelos africanos no período áureo do açúcar. Apesar de o governo fiscalizar e criar novas leis, como a NR 31 (Norma Regulamentadora - Segurança e Saúde no trabalho na agricultura, pecuária silvicultura, exploração florestal e aquicultura); os trabalhadores do setor sucroenergético tem tido pouca atenção dos profissionais que desenvolvem produtos para este setor. Tudo que se é exigido... |