Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Medeiros, Talita Sauer [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/93385
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Resumo: |
O Romance Gráfico é um quadrinho adulto contemporâneo, cujas suas primeiras obras importantes surgiram no fim da década de 1970, é também em parte uma continuação e uma consequência de outras tradições anteriores. Além de ser fruto de um fenômeno que ocorreu nos últimos trinta anos de conscientização do quadrinho como forma artística adulta. As obras da autora inglesa Rosemary Elizabeth Simmonds (Posy Simmonds) são representativas de algumas das principais características dos romances gráficos como a experimentação, a alta qualidade estética e a preocupação com temas e questões atuais. Posy recorre a clássicos literários do século XIX e em conformidade com as representações de uma sociedade saturada de imagens desenvolve um trabalho ousado, apropriando-se de elementos da literatura de forma explícita e como parte do jogo intertextual. Ela mescla esses elementos com outros mais próximos da experiência contemporânea e através de uma narrativa na qual desenhos e textos se complementam, a autora os utiliza para pintar um retrato satírico da atual classe média britânica. Em seus trabalhos “Gemma Bovery” e “Tamara Drewe” Posy Simmonds explora essa linguagem com qualidade técnica, experimenta com o formato de publicação em uma página diária de uma história longa e completa. Discute valores contemporâneos tratando as problemáticas das jovens mulheres inglesas através de uma sátira maliciosa e sutil, com uma notável qualidade em seus desenhos, colaborando para que cada vez mais os romances gráficos sejam vistos como uma forma artística nova, a qual mesmo que possua influências e proximidades com outras áreas tornou-se necessária discutir como um material diferenciado: um gênero com suas próprias convenções |