Comparação de marcadores inflamatórios em pacientes cirúrgicos sob anestesia com desflurano ou desflurano associado ao óxido nitroso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Arruda, Nayara Micarelli de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154481
Resumo: O presente estudo teve como objetivo comparar diversos marcadores inflamatórios e neuro-endócrinos em pacientes submetidos ao ato cirúrgico sob anestesia mantida com o halogenado desflurano ou desflurano associado ao gás óxido nitroso (N2O). Adicionalmente, realizou-se a comparação entre os momentos do estudo em cada grupo analisado em relação ao perfil neuro-imune-endócrino. Este estudo clínico prospectivo foi realizado em indivíduos adultos sem comorbidades, de ambos os sexos, que foram submetidos a cirurgia de septoplastia sob anestesia com desflurano ou desflurano associado ao N2O 60%. Amostras de sangue venoso foram coletadas em três momentos: antes da medicação pré-anestésica na sala de operação (basal), aos 90 minutos após a indução anestésica e no dia posterior ao ato cirúrgico. As citocinas inflamatórias interleucina (IL)-1β, -6, -8, -10, -17A e o fator de necrose tumoral (TNF)-α foram analisados por citometria de fluxo e a proteína C-reativa de alta sensibilidade (PCR-as) foi analisada por imunoensaio quimioluminescente. A expressão dos genes IL-6, ciclooxigenase-2 (COX-2) e fator de transcrição nuclear kappa-B (NF-kB), relacionados à inflamação, foi avaliada por reação em cadeia da polimerase em tempo real. Os hormônios adrenocorticotrófico (ACTH), cortisol e prolactina foram detectados por ensaio imunoenzimático quimioluminescente. Os dois grupos não diferiram quanto aos dados demográficos, intraoperatórios e neuro-imune-endócrinos. Houve aumento de prolactina no intraoperatório e de IL-6 e PCR-as no pós-operatório de maneira semelhante em ambos os grupos. Em conclusão, ambas as técnicas anestésicas não diferiram quanto ao perfil inflamatório ou de resposta neuro-endócrina e tiveram perfil semelhante nos momentos avaliados. Assim, tanto a manutenção anestésica com desflurano ou desflurano associado a N2O 60% podem ser opções viáveis para pacientes hígidos submetidos a cirurgia minimamente invasiva.