Filogenia das abelhas corbiculadas (Apidae, Apinae): uso combinado de dados comportamentais de auto-limpeza e moleculares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Canevazzi, Naila Cristina de Souza [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87603
Resumo: Abelhas corbiculadas (Apidae, Apinae, Apini) compartilham a presença de uma estrutura usada para transportar pólen (a corbícula), são indiscutivelmente monofiléticas e estão divididas em quatro subtribos: Apina, Bombina, Euglossina e Meliponina. Todas as abelhas pertencentes às subtribos Apina (A) e Meliponina (M) são altamente eussociais, enquanto as Bombina (B) são primitivamente eussociais e as Euglossina (E) possuem diversos níveis de socialidade. Várias hipóteses filogenéticas já foram propostas para explicar o relacionamento entre essas quatro subtribos e, consequentemente, a evolução do comportamento social. Geralmente, os dados comportamentais, paleontológicos e morfológicos apontam para a topologia (E,(B,(A,M))), propondo que a eussocialidade avançada surgiu uma única vez no ancestral comum ao clado (A,M). Entretanto, os dados moleculares em sua maioria sugerem uma topologia totalmente diferente da anterior ((A,E),(B,M)), propondo que a eussocialidade avançada surgiu duas vezes, uma no ancestral de Apina e outra no ancestral de Meliponina. Outro fato importante é que os dados são discordantes mesmo entre si. Nem todo estudo utilizando dados morfológicos aponta para o primeiro caminho evolutivo e da mesma forma, nem todo estudo molecular aponta para o segundo, havendo uma série de incongruências e problemas a serem resolvidos. Assim, propusemos o levantamento de caracteres comportamentais de auto-limpeza e de caracteres moleculares de quatro genes, dois nucleares e dois mitocondriais. Utilizamos 22 táxons nas análises moleculares e 12 nas análises comportamental e de evidência total. A árvore que melhor explica nossos dados comportamentais é aquela que agrupa Apina com Meliponina e estabelece que Euglossina foi o primeiro grupo a...