Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Haro Chávez, Natali Lisette [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150903
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Resumo: |
A associação da prata a outros compostos vem sendo estudada em uma tentativa de acentuar as propriedades antimicrobianas e reduzir a citotoxicidade deste metal quando em altas concentrações. O presente estudo investigou o efeito dos microcristais: tungstato de prata (α-Ag2WO4) e molibdato de prata (β-Ag2MoO4), no comportamento das células gengivais em monocamada e em modelo de matriz de colágeno, simulando a reparação tecidual. Para isto, fibroblastos gengivais (FGH) foram cultivados e utilizados somente entre as passagens 3 e 8 para formação de monocamada e para a confecção do equivalente dermal em matriz de colágeno em três dimensões (3D). Ambos microcristais foram utilizados na concentração fungicida mínima (CFM) capaz de matar o fungo Candida albicans (C. albicans) e foram definidas como C2: 7,81 µg/mL para tungstato de prata e 15,62 µg/mL para molibdato de prata. A partir destes valores, concentrações 10 vezes concentradas (C3) e 10 vezes diluídas (C1) foram preparadas para melhor compreender a margem de efeito dos componentes sobre as células estudadas. Células incubadas com meio de cultura na ausência de microcristais foram utilizadas como controle negativo (C-) e células incubadas com tampão de lise (TL) como controle positivo, representando 100% de morte celular. O efeito dos microcristais na morfologia, viabilidade e proliferação das células foram inicialmente avaliados e direcionaram os experimentos sequenciais. A geração de espécies reativas de oxigênio (ROS) e a análise da integridade do DNA foram experimentos mandatórios para se conhecer o real impacto dos microcristais quando em células humanas. Os resultados quantitativos e qualitativos mostraram que α-Ag2WO4 não afetou a atividade enzimática mitocondrial das células FGH cultivadas em monocamada e em matriz de colágeno, em contraste com β-Ag2MoO4. Embora, o β-Ag2MoO4 não tenha interferido na proliferação celular, este composto afetou diretamente a viabilidade dos fibroblastos durante a confecção do gel em 3D. Experimentos posteriores realizados com α-Ag2WO4 provaram que estes microcristais na concentração de C2 não danificaram o DNA. O desenvolvimento de novos materiais tem sido sempre atraente para os pesquisadores, principalmente pela possibilidade de ser utilizado para tratamento de doenças, bem como evitar a prescrição indiscriminada de antibióticos. Nossos resultados fornecem informações relevantes no que diz respeito as propriedades não citotóxicas do α-Ag2WO4 para células gengivais humanas, durante um período de tempo adequado para estimar-se o potencial de perigo. |