Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Marcelo Gonzaga de Freitas [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/101418
|
Resumo: |
A família Eriocaulaceae apresenta cerca de 1.200 espécies e 11 gêneros, com distribuição pantropical. Suas espécies são conhecidas popularmente como „sempre viva‟. Leiothrix spiralis Ruhland e Syngonanthus nitens (Bong) Ruhland são espécies de Eriocaulaceae, estudos químicos tem mostrado predominantemente a presença de xantonas e flavonas, principalmente O-glicosídeos e C-glicosídeos derivados da luteolina. Propriedades etnofarmacológicas de Eriocaulaceae são pouco conhecidas. Por esta razão, foi avaliado o potencial biológico dos extratos e compostos isolados das espécies L. spiralis e S. nitens. Os extratos metanólicos de escapos, capítulos e folhas destas espécies e os compostos fenólicos isolados do extrato metanólico de folhas de L. spiralis mostraram significativa atividade antimicrobiana contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas e leveduras, a capacidade antioxidante pelo ensaio de redução do ABTS●+ pode ser observada. Os extratos foram avaliados quanto à capacidade de inibir a formação de hifas de C. albicans, sendo verificado que o extrato de escapos de S. nitens foi capaz de inibir a fase de transição para a forma filamentosa. As atividades citotóxica e hemolítica dos extratos foram investigadas e o extrato metanólico de folhas de L. spiralis apresentou ação citotóxica sobre as células HeLa. O extrato de escapos de S. nitens foi incorporado a um creme vaginal e avaliada a atividade antifúngica e mutagênica em um modelo animal de candidíase vaginal. Os resultados mostraram que o tratamento com este produto foi eficaz neste modelo animal, erradicando a carga fúngica vaginal de ratas infectadas após 8 dias de tratamento. A atividade mutagênica foi avaliada pelo teste do micronúcleo, em tratamento agudo e subagudo, e o produto não apresentou mutagenicidade nessas condições. O presente estudo sugere que estas espécies podem ser uma fonte promissora para aplicação como antifúngico |