Atuação do 1-metilciclopropeno na pós-colheita de caquis 'Rama Forte' e 'Kyoto'

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Cábia, Nathalie Cardoso [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/148691
Resumo: O caqui é um fruto climatérico altamente perecível, e para estender o período de sua comercialização se faz necessário o uso de métodos de conservação pós-colheita. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade físico-química e enzimática de caquis ‘Rama Forte’ e ‘Kyoto’ tratados com 1-metilciclopropeno (1-MCP). Os frutos após a colheita foram selecionados e expostos a diferentes concentrações de 1-MCP (0 ppb, 500 ppb, 1000 ppb e 1500 ppb) e após o procedimento foram armazenados sob refrigeração a 0 ± 0,5ºC e 90 ± 5% de UR. Foram realizadas análises de perda de massa fresca, taxa respiratória, acidez titulável, potencial hidrogêniônico (pH), sólidos solúveis, índice de maturação (“Ratio”), firmeza, índice de adstringência, ácido ascórbico, açúcares redutores, coloração, capacidade antioxidante, compostos fenólicos totais, atividade das enzimas polifenoloxidase (PFO), poligalacturonase (PG) e pectinametilesterase (PME). As análises foram realizadas nos frutos a cada 7 dias, ao longo de 35 dias de armazenamento refrigerado. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, com 3 repetições por tratamento. Nas condições em que o trabalho foi realizado pode-se concluir que a aplicação de 1-MCP associada ao armazenamento refrigerado foi eficiente no controle do amadurecimento dos caquis ‘Rama Forte’ e ‘Kyoto’. Em caquis ‘Rama Forte’ não destanizados a dose que apresentou melhores resultados foi a de 1500 ppb de 1-MCP. Em caquis ‘Rama Forte’ submetidos à destanização o 1-MCP, independente da dose, mostrou-se eficiente. Já em caquis ‘Kyoto’, a dose que apresentou melhores resultados foi a de 1500 ppb de 1-MCP.