Prevalência de comorbidades não relacionadas à aids e típicas do envelhecimento de pacientes com infecção pelo HIV/aids diagnosticados há 20 anos ou mais e em uso prolongado de antirretrovirais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Vicioli, Laura Beatriz de Camargo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
HIV
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/242584
Resumo: As pessoas que vivem com HIV diagnosticadas e tratadas em longo prazo podem apresentar uma série de complicações associadas ao seu envelhecimento precoce, incluindo alterações metabólicas, osteoarticulares, cardiovasculares ou neoplásicas. O principal objetivo do estudo foi avaliar a ocorrência de comorbidades não relacionadas à aids e típicas do envelhecimento de pessoas que vivem com HIV diagnosticadas há 20 anos ou mais e em uso prolongado de antirretrovirais. Os objetivos específicos foram comparar pessoas com diagnóstico há 20 anos ou mais e em uso prolongado de antirretrovirais e com diagnóstico mais recente e tempo de TARV mais curto, e com a mesma faixa em relação ao risco das comorbidades e estudar a prevalência de doenças cardiovasculares, metabólicas, renais, ósseas e neoplásicas. Tratou-se de estudo de coorte retrospectiva, em que foram estudadas 160 pessoas que vivem com HIV, divididas em dois grupos, G1, com 63 pessoas com diagnóstico da infecção pelo HIV há mais de 20 anos e G2, composto por 97 pessoas com diagnóstico da infecção entre dois e cinco anos, atendidos no Serviço de Ambulatórios Especializados de Infectologia Domingos Alves Meira, do complexo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu. Com base nos resultados encontrados, foi possível observar predomínio de risco cardiovascular, dislipidemia e alterações ósseas no G1, quando comparado às variáveis grupos e tempo de tratamento (p<0,05). Nas associações entre mesma faixa etária no G1 e G2 em relação ao risco das comorbidades estudadas, houve predomínio de alterações metabólicas, nas faixas etárias 50 a 60 anos e 60 anos ou mais (p<0,003). Concluiu-se risco mais elevado de comorbidades associadas a pessoas que vivem com HIV/aids há mais de 20 anos, porém o tempo de tratamento não necessariamente influenciou no risco de desenvolvimento das mesmas. Palavras chave: HIV/Aids, células TCD4+, comorbidades, envelhecimento precoce.