Estudo dos marcadores cutâneos indicadores de risco para carcinoma basocelular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Chinem, Valquiria Pessoa [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95856
Resumo: O carcinoma basocelular é a neoplasia maligna mais comum em humanos e sua incidência vem aumentando nas últimas décadas. Sua grande frequência gera significativo ônus ao sistema de saúde configurando problema de saúde pública. Apesar das baixas taxas de mortalidade e de rara ocorrência de metástases, o tumor pode apresentar comportamento invasivo local e recidivas após o tratamento, gerando importante morbidade. Exposição à radiação ultravioleta representa o principal fator de risco ambiental associado a sua gênese. Entretanto, descrevem-se outros elementos de risco como: fototipos claros, idade avançada, história familiar de carcinomas de pele, olhos e cabelos claros, sardas na infância e imunossupressão, além de aspectos comportamentais como: exercício profissional exposto ao sol, atividade rural e queimaduras solares na juventude. Entre 30% e 75% dos casos esporádicos estão associados à mutação do gene patched hedgehog, mas outras alterações genéticas são ainda descritas. A neoplasia é comumente encontrada concomitantemente a lesões cutâneas relacionadas à exposição solar crônica como: queratoses actínicas, lentigos solares e telangiectasias faciais. A prevenção do carcinoma basocelular está baseada no conhecimento de fatores de risco, no diagnóstico e tratamento precoces além da adoção de medidas específicas, principalmente nas populações susceptíveis. Os autores apresentam uma revisão da epidemiologia do carcinoma basocelular