Memória e lugar: espaço-tempo no ensino de Geografia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Calandro, Thiago Luiz [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/194102
Resumo: A pesquisa que apresentamos objetiva revelar e discutir contribuições didáticas na relação entre representações espaciais feitas por alunos do ensino fundamental e os conteúdos da Geografia Escolar. O trabalho de pesquisa foi realizado em três escolas públicas do município de Jaguariaíva-PR, Brasil, em 2014. À época, trabalhamos com os alunos dos 6os e 7os anos, orientados a participar de diferentes atividades que promoveram a reflexão sobre seu espaço de vivência. Como metodologia de pesquisa, utilizamos uma abordagem qualitativa pautada sobretudo no paradigma indiciário de Carlo Ginzburg (1989) que permite a intepretação do fenômeno a partir de sinais e indícios. Contudo, para que essa interpretação tenha consistência é necessário descrever o contexto de produção das representações dos alunos. A memória, para além de um simples significado biológico, apresenta-se como uma via de registro das experiências sensoriais que um dia se materializaram e, mais além, como um mecanismo de configuração daquilo que importa a partir do qual se pode construir, reconstruir, desfazer ou refazer a própria história e a própria geografia, ou o próprio tempo e o próprio espaço. Logo, partimos de um ensino de Geografia que conta com experiências sensoriais e suas materializações para construir e reconstruir narrativas geográficas significativas.