Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Marques, Hugo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/115589
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Resumo: |
A formação de reservatórios altera as condições hidrológicas dos rios, afetando suas características físicas, químicas e biológicas, com reflexos na estrutura da ictiofauna, ocorrendo proliferação excessiva de algumas espécies e redução de outras. Estudos de longo termo ajudam compreender o desenvolvimento da estrutura e estabilidade das comunidades de peixes. Em ambientes impactados como reservatórios, esses estudos são necessários para recomendações de manejo a fim de mitigar esses impactos. Este estudo avaliou as alterações na estrutura da comunidade e variações da abundância (CPUE), riqueza e de índices de diversidade (Shannon, Simpson e Beta) nos 14 anos iniciais após a formação do reservatório de Porto Primavera em cinco estações de coleta ao longo do gradiente longitudinal do reservatório. Foram realizadas amostragens trimestrais, utilizando redes de espera expostas por 24 horas. As estações presentes nas zonas lóticas e de transição do reservatório apresentaram maiores valores em todas as variáveis avaliadas. A análise da diversidade beta (total e turnover) demonstra a maior estabilidade da comunidade na zona de transição. Na perspectiva temporal, após decréscimo nos primeiros anos, riqueza e abundância apresentaram médias constantes, enquanto que os índices de diversidade e equitabilidade não apresentaram variação temporal durante todo o período. Os resultados sugerem a importância dos tributários e da zona de transição como responsáveis pela manutenção da diversidade e da estabilidade da comunidade de peixes na área de estudo. A proteção dessas áreas, associada a medidas de manejo, é fundamental para mitigar os impactos dos represamentos sobre a estrutura e composição da ictiofauna |