Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Moura, José Antônio de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/105689
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Resumo: |
Até a década de 1980, o foco da contaminação dos mananciais esteve associado unicamente às atividades produtivas (indústria e agricultura). Os principais contaminantes em estudo eram os metais pesados, pesticidas e substâncias presentes em resíduos industriais. Com o avanço de estudos toxicológicos foram identificados efeitos sobre o sistema hormonal e imunológico em organismos pela ação de diversas substâncias que não eram enfocadas em estudos ambientais. Associado a isso foram desenvolvidas técnicas analíticas capazes de detectar e quantificar estas substâncias em concentrações diminutas (ng a μg L-1) como fármacos, hormônios naturais e sintéticos, detergentes, pesticidas, entre outros. Alguns destes “novos” contaminantes são chamados micropoluentes orgânicos e possuem propriedade de alteradores endócrinos. A existência de poucos estudos publicados sobre alteradores endócrinos em mananciais e/ou em bacias hidrográficas brasileiras, motivou a realização desta pesquisa de caráter multidisciplinar na UGRHI-13 - Bacia Hidrográfica Tietê- Jacaré, em que se propôs avaliar a eficiência das Estações de Tratamento de Esgoto – ETE e Estações de Tratamento de Água – ETA na eliminação de alguns estrógenos naturais (17-estradiol e estrona) e sintético (17 - etinilestradiol). A determinação foi baseada em método otimizado e validado incluindo SPE (C-18) para extração e pré-concentração dos anitos em amostras de esgoto bruto e tratado (250 -500 mL) e águas (1000 mL), e analise por HPLC/Fluorescência. Os limites de quantificação dos métodos validados foram 6,25 ng L-1 para E2 e EE2 e 0,5 μg L-1 para E1, para todas as matrizes estudadas. As amostras foram obtidas no período de maio de 2006 a julho de 2008, envolvendo 14 dos 34 municípios da UGRHI-13. Com base neste estudo, foi observada a baixa eficiência, (menor que 50%)... |