Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Cardoso, Vitor Ramirez Lopes [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/253457
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Resumo: |
Na virada da década de 1970/80, o compositor brasileiro Willy Corrêa de Oliveira (figura referencial na música erudita contemporânea no país e músico em diálogo com setores análogos de outros campos artísticos) rompeu com seus parceiros e mentores e denunciou o comprometimento ideológico-classista destes, um processo que correu paralelo a seu engajamento junto às organizações de luta dos trabalhadores que à época se desenvolviam no Brasil, em especial no ABC paulista. Este trabalho visa documentar e discutir as motivações dessa denúncia principalmente a partir de sua premência ideológica, portanto, como resposta realizada desde o campo musical à ocultação que a classe dominante faz de seu domínio (GIRARDI, 2011). Dada a amplitude desse mascaramento, o caso de Willy é posto em perspectiva conjuntamente ao de outros personagens que também recusaram o estado de coisas, buscando se engajar na luta revolucionária da classe oprimida: o compositor Cornelius Cardew e o cineasta Jean-Luc Godard. |