Influência do parasitismo e da suplementação no desenvolvimento ponderal de novilhos mestiços Angus-Nelore e da raça Guzerá

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Soutello, Ricardo Velludo Gomes de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98643
Resumo: Analisou-se os efeitos do tratamento anti-helmíntico estratégico e da suplementação protéica no ganho de peso de novilhos, do desmame até o abate. Foram utilizados 40 animais, com 8-9 meses de idade, 20 da raça Guzerá e 20 mestiços (Nelore - Angus), pesando em média 211,8 Kg. Esses animais foram distribuídos em quatro lotes, conforme o peso e permaneceram em quatro piquetes de aproximadamente 10 hectares cada, formado por Brachiaria decumbens. Dois lotes, grupos 1 e 2, receberam suplementação protéica comercial com 50 % de proteína bruta durante a seca e com 15 % durante as águas, fornecido ad libitum, e dois receberam somente mistura mineral, grupos 3 e 4 (controle). Dos lotes que receberam suplementação, apenas um foi tratado com endectocida Moxidectin 1% (grupo 1), o mesmo ocorrendo para os que receberam a mistura mineral (grupo 3). A cada 28 dias, os animais foram pesados e suas fezes colhidas para a contagem de ovos por grama de fezes (OPG) e coprocultura, e a cada 14 dias foi feito contagem de carrapatos de um lado do animal. O ganho de peso dos animais dos grupos um, dois, três e quatro foram de: 0,453 Kg, 0,320 Kg, 0,339 Kg e 0,231 Kg, por dia, respectivamente. Observou-se uma diferença significativa de peso entre os animais suplementados e tratados (grupo 1) em relação aos animais apenas tratados (grupo 3) e apenas suplementados (grupo 2), que por sua vez também foram significativamente diferentes dos animais que não receberam tratamento nem suplementação (grupo 4). A média de OPG nos grupos um, dois, três e quatro foi de: 19,82; 275,98; 31,34 e 254,55 respectivamente, com diferença significativa entre os animais tratados com anti-helmíntico (grupos 1 e 3) e os não tratados (grupos 2 e 4). As contagens médias de carrapatos nos grupos um, dois, três e quatro foram de: 1,2; 7,7; 0,8 e 9,3 respectivamente, com diferença... .