Rap e resenha crítica : uma proposta de como aperfeiçoar o domínio da escrita no ensino fundamental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Almeida, Luciene Siqueira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Rap
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/255756
Resumo: Este trabalho tem como objetivo desenvolver uma proposta de intervenção pedagógica voltada para alunos das séries finais do Ensino Fundamental II - 9º ano, em uma escola pública da rede municipal de ensino de Taquarivaí, Estado de São Paulo. Em linhas gerais, a metodologia proposta concentra-se na elaboração de uma sequência didática para abordar a escrita, oralidade e leitura, utilizando o gênero musical rap. Este foi escolhido por ser um gênero poético de significativa relevância no âmbito da produção cultural jovem e por estar profundamente integrado ao cotidiano social dos estudantes. A abordagem didática do rap possibilitará a exploração de outras práticas culturais em sala de aula, servindo como uma ponte para aproximar os alunos da linguagem escrita. Dessa forma, será viável examinar o conteúdo poético em consonância com a realidade dos discentes e sua afinidade com esse estilo musical, permitindo-lhes desenvolver habilidades pertinentes a esta fase escolar. Tal desenvolvimento será alcançado por meio da análise e reflexão sobre as letras musicais do rap, bem como pela promoção de debates e discussões, visando instaurar um processo dialógico de aprendizagem. A proposta adota uma abordagem de pesquisa-ação qualitativa, pautada no intervencionismo, mediante a produção escrita do gênero textual resenha crítica, respaldada na história do rap e nas teorias dialógicas de Bakhtin (1997), Bronckart (2006), Signorini (2012), Souza (2011), Rojo e Moura (2013), Schneuwly e Dolz (2011), Landsmann (1998), dentre outros teóricos.