Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Lessin, Leonardo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/101008
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Resumo: |
A presente tese é um diálogo com a percepção ameríndia amazônica acerca do desenvolvimento e da sustentabilidade socioambiental. Nossa abordagem tem como referência o aldeamento Ashaninka (Apiwtxa) situado no Brasil, na Terra Indígena Kampa do rio Amônia. Atualmente, este grupo se destaca no cenário ambientalista e indigenista por sua política de implantação de projetos de desenvolvimento sustentável para a Amazônia. Nosso objetivo é analisar o êxito histórico-político da Apiwtxa a partir de sua originalidade perspectiva. Vamos localizar a estruturação ritual da política e da economia desta comunidade no interior particular de seu ambiente sócio-cosmológico tradicional. Propomos o conceito de pós-sustentabilidade com o intuito de identificar o modo pelo qual os Ashaninka produzem sua reciclagem social e econômica. Veremos que, para combater e anular os efeitos do desgaste histórico, o complexo xamânico Ashaninka investe em um constante retorno às origens cosmológicas, agenciando estratégias de resgate da sustentabilidade mítica primordial que passam pela política de efetuação de alianças e por uma economia culinária produtora de pessoas. |