Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Bertonha, Cândice Mara [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180458
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Resumo: |
Os exames clínicos da genitália externa dos machos bovinos, por vezes, exigem o bloqueio anestésico local do nervo pudendo para o relaxamento do músculo retrator e consequentemente, exposição da bainha prepucial e do pênis. Sabe-se que existe dificuldade de acesso ao nervo pudendo devido à localização do mesmo, fato que dificulta a execução da técnica de bloqueio e induz imprecisão no volume anestésico aplicado. Os neuroestimuladores têm sido empregados para aumentar a precisão para a localização do nervo reduzindo o volume injetado sem prejudicar a eficácia do anestésico, pois o mesmo é depositado próximo à bainha do nervo. Considerando que existe necessidade de aprimoramento da técnica de bloqueio anestésico para que se realize o exame físico da genitália externa de bovinos, objetivou-se pelo presente estudo empregar o neuroestimulador como método acessório para a realização do bloqueio do nervo pudendo empregando-se a dose de 1 mg/kg de lidocaína em bovinos da raça Gir e Holandesa. Aditivamente, avaliou-se comparativamente a eficácia da lidocaína alcalinizada. Foram utilizados 20 bovinos adultos, distribuídos em quatro grupos experimentais: administração de lidocaína sem vasoconstritor em touros da raça Gir (GL, n=10) ou Holandesa (HL, n=10) e administração de lidocaína sem vasoconstritor alcalinizada com bicarbonato sódico 8,4% em touros da raça Gir (GLA, n=10) ou Holandesa (HLA, n=10) no bloqueio anestésico local do nervo pudendo. Foram empregados os mesmos animais, respeitando-se um intervalo mínimo de 15 dias entre cada tratamento. O ponto de aplicação para bloqueio do nervo pudendo foi localizado por meio de agulha introduzida na região isquiática (direita e esquerda). Essa agulha possuía conexão, por meio de fio, com equipamento de neuroestimulador elétrico, que quando acionado produzia passagem de corrente elétrica, junto à bainha do nervo pudendo que produzia contração do óstio prepucial e ânus. Na sequência aplicou-se lidocaína ou lidocaína alcalinizada pela adição de bicarbonato sódico 8,4%, na dose de 1mg/kg, em ambas as raças. Por um período de quatro horas após os bloqueios, foi investigado se ocorria exposição manual ou espontânea e o comprimento da exposição e a sensibilidade peniana, bem como os sinais de incoordenação motora. O efeito anestésico foi comprovado pela facilidade de relaxamento peniano, por meio da tração manual. O início do relaxamento seguido da exposição peniana manual ocorreu em 100% dos animais após 20 (HL e HLA) a 30 (GL e GLA) minutos da injeção do anestésico. A exposição peniana, por 90 minutos, ocorreu em 100% dos bovinos, independente do grupo e atingiu 220 minutos no grupo HLA. O uso do neuroestimulador contribuiu para a eficácia de 100% de bloqueio do nervo pudendo. A neuroestimulação aumentou a precisão da localização do nervo pudendo e favoreceu à padronização da dose de 1 mg/kg de lidocaína regular, sem que se observasse aumento da eficácia com o uso da lidocaína alcalinizada. |