Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Sene, Mônica Roberta Zaccaro [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/213626
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Resumo: |
Diante do crescente uso dos recursos dos dispositivos tecnológicos por crianças e adolescentes, pretendeu-se analisar e discutir a educação para as mídias no contexto educacional brasileiro, com enfoque nas orientações curriculares nacionais. Trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo, realizada por meio de uma investigação bibliográfica e documental. Para tanto, a pesquisa partiu da análise das orientações internacionais da UNESCO voltadas à educação para as mídias e das problemáticas brasileiras que dizem respeito à inclusão digital, à saúde e à proteção das crianças e adolescentes em contextos midiáticos televisuais e digitais. Obedecendo à cronologia dos eventos, ainda empreendemos uma análise da legislação brasileira que visa à proteção da criança e do adolescente também em meio virtual. No âmbito educacional, foram analisados os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para identificar como esses documentos abordaram a temática da educação para as mídias e se estavam em consonância com os debates propostos pela UNESCO. Os resultados das análises revelaram que os estudos sobre educação para as mídias no Brasil ainda são escassos. No que se refere às orientações curriculares, nos textos dos PCN, predominam perspectivas de uma educação pelas mídias, em que o uso das tecnologias se apresenta apenas como potencialidade formativa. Concernente ao texto da BNCC, prevalecem as expectativas do protagonismo estimulado pela cultura digital e uma visão mais técnica do uso das tecnologias; por outro lado, observa-se, nesse documento, maior preocupação com a formação de competências de análise crítica das mídias, como preconiza a UNESCO. Concluiu-se que, de modo geral, embora o Brasil apresente avanços, ainda se encontra em descompasso com as concepções internacionais de educação crítica para as mídias. |