Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Sakamoto, Camila Akemi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/193297
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Resumo: |
O estudo do comportamento dos revestimentos à água é de extrema importância dado que este tem relação direta com a durabilidade, estanqueidade, degradação e desempenho da construção. Ligado a este fator, a crescente utilização de novos materiais não convencionais incorporados às argamassas de revestimento confere novas qualidades, mas também limitações. Perante isso, neste trabalho foi realizado como uma continuação dos estudos propostos por Pagoto (2018) objetivando uma avalição das características de comportamento à água de dois tipos distintos de borracha de pneus, sendo uma grossa (#1,19 mm) e outra tratada como fina (#0,60 mm), incorporadas em argamassas mistas de revestimento. Os teores de incorporação da borracha foram de 10 e 20%, em volume, substituindo o agregado miúdo, sendo que os traços e materiais empregados foram os mesmos utilizados por Pagoto (2018). O programa experimental transcorreu com a execução de ensaios no estado endurecido, sendo eles: (1) densidade de massa; (2) absorção de água por imersão; (3) absorção de água por capilaridade; (4) secagem; (5) processos de umidificação e secagem com acompanhamento da termografia infravermelha; (6) aferição da umidade (umidímetro); e (7) absorção com tubos de Karsten. A partir dos resultados, a incorporação de borracha fina (#0,60 mm) na argamassa proporcionou resultados satisfatórios para o comportamento à água, sendo possível inferir que as duas porcentagem analisadas (10% e 20%) trouxeram resultados apropriados, pois diminuíram a absorção nos ensaios de capilaridade e em todos os ensaios de umidificação, além de apresentarem a tendência a perder umidade mais rapidamente, para os ensaios de secagem. A menor proporção (10%) atestou ser ainda mais vantajosa em relação à argamassa de 20% de substituição, apresentando menor absorção para o ensaio de imersão e para o ensaio com Tubos de Karsten. Com relação aos ensaios termográficos e aferição de umidade entendese que a incorporação proporciona o acúmulo de água na superfície do corpo de prova, diminuindo a possibilidade da água caminhar pelos poros. |