Influência de laminados cerâmicos cimentados sobre dentes naturais sem término cervical na microbiota do fluido gengival crevicular. Estudo clínico, prospectivo e longitudinal usando PCR em tempo real

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Oliveira, Danila de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/191598
Resumo: Objetivo: quantificar bactérias colonizadoras do sulco gengival em paralelo à verificação do comportamento clínico periodontal e da adaptação marginal de laminados cerâmicos cimentados sobre dentes sem término cervical. Métodos: 73 laminados cerâmicos em dissilicato de lítio monolítico foram cimentados sobre dentes naturais sem término cervical e com a margem cervical posicionada cerca de 0,5mm no interior do sulco gengival. Para todos os dentes foi feita a coleta do fluido gengival crevicular (FGC) previamente à cimentação da restauração (baseline) e em 7, 180 e 365 dias após a cimentação para quantificação das bactérias S. mitis, P. intermedia e P. gingivalis através de PCR em tempo real. Clinicamente foram avaliados os parâmetros índice de placa visível (IPV), sangramento à sondagem (SS), profundidade de sondagem (PS), perda de inserção clínica (PIC), recessão gengival (RG) e a adaptação marginal da restauração em baseline, 7, 15, 30, 60, 180 e 365 dias. Foram obtidas réplicas da região cervical para análise da adaptação marginal por microscopia eletrônica de varredura (MEV). Resultados: Não houve diferença estatisticamente significante para o IPV, PS, SS em todos os períodos analisados (Anova, p>0,05). Não houve registro de PIC e RG. Houve diferença estatisticamente significante para S. mitis na comparação entre 180 e 365 dias (Dunn, p=0,03). Não foi detectado P. intermedia em nenhum dos sítios e não houve diferença estatisticamente significante para P. gingivalis em todos os tempos do estudo (Friedman, p>0,05). Todas as restaurações receberam o conceito alfa para a adaptação marginal nas análises clínica e microscópica. Conclusões: o sobrecontorno causado pelo laminado cerâmico não contribuiu para o acúmulo de placa na região cervical e para alterações no comportamento clínico periodontal, microbiológico e microscópico em relação aos mesmos dentes antes do tratamento restaurador.