Isolamento e genotipagem de bartonella henselae em amostras de sangue de gatos (felis catus) do estado de goiás

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Dias, Clara Morato [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/236489
Resumo: Bartonella henselae é um patógeno zoonótico responsável por ocasionar a Doença da Arranhadura do Gato (DAG) e outras manifestações clínicas em humanos. Os gatos domésticos são os principais reservatórios dessa espécie de bactéria e estudos prévios sugeriram que determinados genótipos de B. henselae podem ser mais associados a infecções humanas. O presente estudo objetivou genotipar isolados de B. henselae a partir de amostras sanguíneas de gatos domésticos do estado de Goiás, centro-oeste do Brasil. A associação de PCR em tempo real quantitativa (qPCR) baseada no gene nuoG de Bartonella spp. das amostras sanguíneas, antes e após incubação em meio líquido de pré-enriquecimento (BAPGM) e isolamento em ágar chocolate, mostraram frequência de positividade de 43% (43/100) para Bartonella spp. Doze isolados de B. henselae obtidos em ágar chocolate a partir de amostras sanguíneas de seis gatos (dois isolados de cada animal) foram caracterizados por Multi-locus Sequencing Typing (MLST) e revelaram pertencer às Sequence Types ST1 e ST5. Um dos gatos (1/6) apresentou as duas STs, demonstrando que gatos domésticos podem ser coinfectados com diferentes variantes da bactéria. As STs detectadas neste estudo distribuem-se mundialmente e já foram detectadas em humanos com manifestações clínicas por bartonelose. O presente trabalho traz a primeira detecção das variantes zoonóticas ST1 e ST5 de B. henselae em gatos domésticos no Brasil.