Regeneração óssea de defeitos circunferenciais criados cirurgicamente ao redor de implantes submersos. Estudo experimental em cães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Rossi, Fabio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103318
Resumo: Objetivo: descrever o processo de reparo em defeitos marginais ao redor de implantes submersos 1mm abaixo ou acima da crista óssea. Estudo experimental em cães. Material e Métodos: Em 12 cães labradores, todos os pré-molares inferiores e primeiros molares foram extraídos bilateralmente. Três meses após as extrações, foi realizada a incisão sobre o rebordo e o descolamento dos retalhos de espessura total do lado direito da mandíbula. Foram preparados dois sítios cirúrgicos para instalação de implantes, com a região marginal alargada em 5mm de diâmetro para obtenção de um gap de 0,5 mm na região mesial (defeito pequeno) e um gap de 1,25 mm na região distal (defeito grande). Os parafusos de cobertura foram colocados aos implantes e os retalhos suturados para permitir um processo de cicatrização totalmente submerso. Posteriormente, foram realizados os mesmos procedimentos experimentais no lado esquerdo da mandíbula. O momento da realização dessas cirurgias e as eutanásias foram planejados de forma a se obter biópsias com 5, 10, 20, 30 dias de pósoperatórios. Após a eutanásia, os cortes histológicos foram processados laboratorialmente para análise histomorfométrica. Resultados: Aos 30 dias pós-operatório, os defeitos ósseos apresentaram-se parcialmente preenchidos por osso neoformado em todos os espécimes. A formação óssea ocorreu originando-se a partir da base do defeito e das paredes laterais. Um maior volume de osso neoformado foi observado nos defeitos grandes quando comparado aos pequenos. A maior parte de osso neoformado nos defeitos grandes formou-se entre o décimo e vigésimo dias de pósoperatórios. Entretanto, o contorno do osso neoformado localizou-se a uma distância similar da superfície do implante (aproximadamente 0,4 mm) em ambos os tipos de defeitos, no...