Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Bruna Fernanda Silva de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/157148
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Resumo: |
A produção de biopolímeros modificados é uma alternativa que vem sendo desenvolvida há pouco tempo com o objetivo de superar uma ou mais limitações dos exopolissacarídeos (EPS) nativos, e assim, aumentar a utilidade destes polímeros nas aplicações industriais. A descoberta de enzimas que atuam em exopolissacarídeo rizobianos a partir do sequenciamento de genomas e metagenomas é uma atividade recente. Tais enzimas podem ser utilizadas na preparação de EPS modificado com novas propriedades físico-químicas que resultem em novas aplicações na indústria de biopolímeros. Este trabalho teve como objetivo obter uma enzima polissacarídeo liase (PL) da família 8 a partir de prospecção em bancos de sequências do LBMP (FCAV/UNESP), além avaliar, a produção de EPS pelas diferentes estirpes rizobianas, aplicação da enzima xantana liase comercial bem como seu efeito na modificação da estrutura desses EPS, em comparação com a goma xantana. Foi possível obter uma enzima PL recombinante, com domínios conservados compartilhados entre membros da família PL 8. As estirpes avaliadas produziram quantidades significativas de EPS, e a partir dos resultados das técnicas aplicadas neste estudo, pode-se notar que todos os polímeros são heteropolissacarídeos específicos de rizobios nativos, sendo compostos principalmente por galactose e glicose, enquanto a goma xantana comercial tem a manose como o principal monômero. Tanto os EPS de origem rizobiana como a goma xantana tiveram suas estruturas modificadas pela ação da enzima xantana liase e remoção de grupos funcionais, quando avaliados através de técnicas espectroscópicas FTIR e RMN. Além do aumento resistência a elevadas temperaturas dos EPS modificados LMG 8819, H152 e SEMIA 4077 não alterados pelo tratamento. O conhecimento da composição dos EPS modificados agora facilitará futuras investigações relacionando a estrutura e a dinâmica do polissacarídeo frente às propriedades reológicas. |