Sequência de ossificação esquelética de Thoropa taophora (Miranda-Ribeiro,1923) e suas implicações ecológicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Sichieri, Guilherme Rey de França
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/213955
Resumo: Os anfíbios anuros estão distribuídos em todos os continentes, exceto na Antártica, e compõem 87% de todas as espécies de anfíbios. A metamorfose – processo na qual as larvas tornam-se adultos – é característica dos anfíbios, sendo que as larvas dos anuros são popularmente conhecidas como girinos. Girinos são tipicamente aquáticos, porém em algumas espécies há certo grau de terrestrialidade como em Thoropa taophora em que os girinos habitam afloramentos rochosos úmidos. São conhecidas algumas adaptações externas para esse estilo de vida semiterrestre, entretanto a anatomia interna destes girinos continua inexplorada. Assim, a presente dissertação busca descrever o condrocrânio larval, a sequência de ossificação craniana e as mudanças que ocorrem no condrocrânio desta espécie durante a metamorfose. Para visualização destas estruturas, foi utilizada a técnica de diafanização em 33 girinos em diversos estágios de desenvolvimento e sete espécimes pós-metamórficos. O condrocrânio larval de T. taophora não apresenta nenhuma especialização evidente para o estilo semiterrestre e assemelha-se aos condrocrânios de larvas aquáticas. A ossificação cranial inicia com formação do exocipital enquanto que no pós-crânio os ossos dos membros posteriores apresentam início de mineralização. Apesar da ossificação pós-cranial e cranial começarem simultaneamente, ao final da metamorfose o pós-crânio já está quase inteiramente ossificado enquanto o crânio ainda possui vários elementos cartilaginosos. Pouca ossificação cranial também é encontrada em indivíduos metamórficos de Eupsophus calcaratus (Alsodidae) e E. emiliopugini