Avaliação da eficiência luteolítica de diferentes doses de cloprostenol sódico e dinoprost trometamina administradas nos dias 4 e 11 do ciclo estral de fêmeas bovinas de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Nascimento, Gabriel Artur Marciano do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/191070
Resumo: No presente estudo os objetivos foram avaliar a resposta luteolítica de meia dose (50%) ou dose inteira (100%) de cloprostenol sódico (CS) e dinoprost trometamina (DT) administrados em fêmeas bovinas de corte não lactantes cíclicas, nas fases de metaestro e diestro do ciclo estral (4 ou 11 dias após a ovulação (D0), respectivamente), quanto a: dinâmica luteínica, vascularização central e periférica, quantificação de pixels na área vascularizada do CL e dosagem de progesterona sérica (Exp.1) e morfometria das células luteínicas, imunomarcação de caspase-3 e dosagem de progesterona (P4; Exp.2). No Exp. 1, 54 fêmeas tiveram a ovulação sincronizada e receberam os seguintes tratamentos: CS 0 µg (CS0%; n=3/ grupo), CS 250 µg (CS50%; n=5/D4 e n=7/D11), CS 500 µg (CS100%; n=5/ grupo), DT 0 mg (DT0%; n=2/ grupo), DT 12,5 mg (DT50%; n=5/D4 e n=6/D11) ou DT 25 mg (DT100%; n=5/D4 e n=6/D11). No Exp. 2, 25 fêmeas foram sincronizadas, alocadas nos tratamentos no D4 e D11: CS50%; CS100%; DT50%; DT100% (n=3/ grupo, exceto DT100% no D11, n=2) e abatidas dois dias após. Os dados foram analisados por ANOVA em arranjo fatorial (2x2x3, no Exp. 1 e 2x2x2, no Exp. 2) com medidas repetidas no tempo (exceto para morfometria e imunomarcação) e teste de Tukey, com significância a 5%. No Exp. 1, animais avaliados no D4 apresentaram redução numérica da concentração de P4, das dimensões e vascularização luteais. Já animais avaliados a partir de D11 apresentaram redução para todos os parâmetros avaliados ao longo dos momentos experimentais. A utilização de 50% ou 100% da dose dos luteolíticos causaram redução semelhante nas variáveis avaliadas comparados ao controle negativo. No Exp. 2, o número de células luteais pequenas imunomarcadas para caspase-3 foi semelhante entre os tratamentos, sendo em maior número quando administradas no D11. Animais tratados com 50% da dose apresentaram maior número de células luteais grandes comparados aos tratados com 100% da dose. Para a área das células luteais grandes, os tratamentos administrados no D11 influenciaram de maneira semelhante esta variável, enquanto que no D4 a menor área foi detectada para animais tratados com CS100%. Animais tratados com CS e com 100% da dose dos ativos no D4 apresentaram maior área de células luteais pequenas. Animais tratados com DT50% apresentaram menor área de células luteais pequenas. A administração dos tratamentos em D4 e D11 causou redução na concentração de P4. A principal diferença observada após a administração de CS e DT ocorreu no efeito exercido pelos ativos sobre as células luteais grandes e pequenas. As dimensões luteais, a vascularização do CL e as concentrações séricas de P4 foram semelhantes após a administração dos ativos avaliados. A administração dos luteolíticos em D4 foi sugestiva de luteólise parcial. Já a administração no D11 foi eficiente em induzir luteólise completa. No presente trabalhou demonstrou-se também a capacidade luteolítica do uso de 50% da dose de CS e DT, quando administradas no D11.