Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Borges, Jaqueline Santos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/257442
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Resumo: |
No ambiente marinho um eficiente mecanismo de interação entre os organismos é através da comunicação química, usada para identificar potencial perigo, parceiro reprodutivo ou alimento. No entanto, as mudanças do clima podem alterar esse mecanismo, o que pode acarretar efeitos nocivos nas diferentes interações ecológicas. Poças de maré são bons modelos para avaliar os efeitos de eventos extremos, uma vez que apresentam grandes variações abióticas e desempenham funções ecológicas importantes. Nosso estudo teve o objetivo de avaliar como as consequências de heatwaves irão afetar as interações ecológicas entre consumidores e presas. Primeiramente foi feita a caracterização ambiental, através de coletas de dados abióticos em poças de maré. Em laboratório, foi avaliado se a percepção química do predador Bathygobius soporator aos estímulos químicos da presa Pachygrapsus transversus foi afetada pelo evento de heatwave, em um experimento com quatro tratamentos: presença e ausência de estímulo químico da presa, nas temperaturas de 31°C (controle) e 35°C (cenário SSP3-7.0, IPCC, 2021). O tempo de latência foi maior nos indivíduos expostos à heatwave (35°C) e o comportamento de forrageamento foi maior nos indivíduos expostos à temperatura controle (31°C). Na etapa de alimentação do predador, na temperatura controle (31°C), os tratamentos com e sem estímulo químico da presa, ingeriram maior quantidade de alimento, em comparação à temperatura de heatwave (35°C). Nossos resultados mostraram que B. soporator é responsivo ao estímulo químico de P. transversus e que seu comportamento de predação será afetado negativamente em cenários de heatwaves. |