Validação de recursos de cargas viral do HIV-1 obtidos para insumos/kids/equipamentos de diferentes procedênias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Alho, Maércio José de Oliveira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87549
Resumo: Em 1997 o Departamento de DST/AIS e Hepatites Virais estruturou em todo Brasil uma rede de laboratórios para realizar o exame de Carga Viral Plasmática do HIV (CV) denominada Rede Nacional de Carga Viral. O exame quantifica o RNA do HIV no plasma do paciente infectado utilizando a metodologia do branched-DNA, um ensaio de amplificação do sinal luminescente, o qual utiliza uma plataforma de detecção. Atualmente, esta rede é reconhecida internacionalmente e realiza 520.000 exames/ano. No entanto, vários fatores podem influenciar o resultado do exame como integridade do RNA, volume de amostra disponível, método e plataforma utilizados. Assim, o Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais implantou um protocolo pré-analítico para ser utilizado em todo o território nacional. Entretanto, as regiões brasileiras são muito diferentes e alguns laboratórios não conseguem seguir este protocolo. O objetivo deste estudo foi (a) avaliar as diferentes condições de transporte e armazenamento das amostras utilizadas no teste de CV, (b) validar a utilização de volumes iniciais de plasma inferiores ao preconizado, (c) comparar plataformas de detecção e (d) metodologias disponíveis para a execução do exame. Os resultados mostraram que as amostras podem ser processadas em até 8 h sem perda ou degradação do RNA, volumes iniciais inferiores ao preconizado podem ser utilizado com perda de sensibilidade e, as duas plataformas disponíveis no Brasil são equivalentes para a execução do teste. Apesar de existirem outras metodologias para a realização do teste, os resultados podem ser diferentes mostrando a necessidade da utilização da mesma metodologia em todo Brasil