Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Faria, Ricardo António da Silva [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191193
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Resumo: |
Os objetivos do estudo foram analisar os resultados de corridas de velocidade de cavalos Quarto de Milha (QM) no Brasil, priorizando discussões do padrão das corridas, diversidade genética, principais ancestrais, parâmetros e tendências genéticas das características derivadas da rentabilidade monetária, tempo final e velocidade. Os dados continham 23.482 registros de corridas de velocidade, pertencentes a 5.861 animais (42,2% machos) e um pedigree total de 11.425 cavalos. Foram avaliadas cinco distâncias 275, 301, 320, 365 e 402 metros (m), apresentaram 1.072, 6.579, 2.726, 5.682 e 7.423 registros, respectivamente. As alterações da diversidade genética dos animais, foram avaliadas por meio de 3 subpopulações em três décadas completas, de 1980 (sP80), 1990 (sP90) e 2000 (sP00), avaliando 84,5% dos dados totais. As características rentabilidade monetária aos dois anos de idade hípica (RM2), melhor tempo final (best time) e classe de tempo nas distância 301 e 402 m, (BT301, BT402, CT301 e CT402), foram utilizadas nas estimativas dos parâmetros genéticos. O início da carreira esportiva dos 5.861 cavalos indicou que 29,4% e 27,9% dos animais realizarem a sua 1ª corrida nas distâncias de 301 m e 402 m, respectivamente e, 75,2 % dos animais, iniciaram aos 2 anos de idade hípica. Na principal distancia (402 m) os animais machos, não reprodutores, que iniciaram as corridas aos 4 anos foram os mais rápidos e os que mais contribuíram para a evolução fenotípica das características tempo final e velocidade. Os coeficientes de endogamia e parentesco foram baixos, variaram de 0,49% a 1,60% e de 1,12% a 2,56%, respetivamente. Os valores do tamanho efetivo da população (Ne) variaram de 144 a 369 (ΔFi) e de 41 a 117 (geração). A totalidade da diversidade genética foi explicada por 1.587 ancestrais (fundadores ou não), considerado elevado, mas com somente 50 (sP80) e 9 (sP00) ancestrais é possível explicar 50% da diversidade genética total. A perda de diversidade genética na linhagem de corridas da raça QM no Brasil é evidente e inegável, sendo necessário a implementação de programas de avaliação regulares, precavendo com isso, a continuidade da perda de diversidade genética observada nos animais nascidos no século 21. As estimativas de herdabilidade obtidas nas uni caraterísticas foram de baixas a moderadas magnitudes e as médias variaram de 0,11 ± 0,05 (R2) a 0,35 ± 0,05 (CT301). As estimativas das bi características, foram moderadas a altas e, superiores aos valores das uni características, as bi variaram de 0,19 ± 0,06 (CT301) a 0,76±0,02 (BT402) na interação com RM2. As correlações genéticas aditivas, residuais e fenotípicas, apresentaram valores positivos entre RM2 com CT301 e CT301 e negativas entre o RM2 com BT301. O estudo revelou-se um bom indicador para acompanhar as alterações das características ligadas a rentabilidade monetária, tempo final e velocidade, fornecendo informações da diversidade genética, bem como, modelos animais que podem ser utilizados na avaliação e seleção de reprodutores para os programas de melhoramento animal da linhagem de corridas da raça Quarto de Milha no Brasil. |