Duração do efeito imunoestimulante da Glucana pós administração em Pacu.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Thais Daltoso da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/215375
Resumo: O cenário atual da aquicultura mundial é muito promissor, e o Brasil tem grande vantagem nessa atividade de produção, pois conta com grandes áreas de água salgada e água doce, além do aumento de tecnologias destinada a alcançar a melhor produtividade. Entre as espécies produzidas, está o pacu, com representatividade e potencial entre os peixes nativos, pelo seu valor comercial na aquicultura e na pesca esportiva. Porém, o aumento da produção se dá às custas de manejos intensos que causam estresse nos animais, e podem desenvolver distúrbios fisiológicos, que geram susceptibilidade a doenças e consequente perda para os produtores. Como alternativa de prevenção, está o uso de β-glucana, um imunoestimulante presente na parede celular de bactérias, fungos, plantas e algas, que pode melhorar as respostas imunes inatas dos peixes. Neste contexto, o presente estudo avaliou o tempo de atuação de β-glucana em pacus, depois de 15 dias de alimentação com ração suplementada com 0,1% do imunoestimulante, e 15 dias após a suspensão da alimentação suplementada, após inoculação dos peixes com lipopolissacarídeo (LPS), por meio de indicadores da resposta de estresse (concentração de cortisol e glicose plasmática) e do sistema imune inato (atividade respiratória de leucócitos, a atividade hemolítica do sistema complemento e concentração de lisozima). A β-glucana não afetou o peso dos peixes, após o período de oferta, e também não alterou os indicadores de estresse e da imunidade inata no desafio realizado com LPS na concentração utilizada (500 µg kg-1 de LPS de E. Coli).