Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Gonzalez, Susana Pires [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/87570
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Resumo: |
A rápida perda de diversidade biológica nos trópicos através da fragmentação de habitats pode ser revertida com o uso de técnicas de nucleação. Nesse sentido, um dos processos de facilitação é o uso de poleiros naturais e artificiais. Este se beneficia da natureza potencialmente dispersora de aves frugívoras. No presente estudo foram testadas as seguintes hipóteses: 1) famílias de aves menos dependentes de habitats florestais e com maior amplitude de itens alimentares (Turdidae e Tyrannidae) são mais eficientes na dispersão de sementes sob poleiros localizados em áreas degradadas; 2) famílias de aves que ocupam preferencialmente o interior de florestas e cuja dieta é composta principalmente por frutos (Ramphastidae e Pipridae) são mais eficientes na manutenção de remanescentes florestais. Esta pesquisa foi executada por meio de extensa revisão bibliográfica com área de abrangência exclusiva em território brasileiro. Comparou-se a contribuição potencial de quatro famílias que consomem frutos para a dispersão de sementes. O foco do estudo foram suas características de uso de hábitat e dieta. Concluiu-se que houve dicotomia entre famílias frugívoras especialistas e generalistas, quanto às suas características como dispersoras de sementes. Ramphastidae e Pipridae, classificados como essencialmente frugívoros, tiveram maior ocupação de ambientes florestais, menor flexibilidade na ocupação de habitats e estratos florestais, maior sensibilidade a alterações antrópicas, atuando basicamente na manutenção de ambientes florestais. Já as famílias generalistas Turdidae e Tyrannidae, com menor sensibilidade a alterações antrópicas, ocupação de ambientes com diversos graus de cobertura vegetal e estratos... |