Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Baptista, Rafael Henrique Ribeiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/256181
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Resumo: |
A adição de materiais carbonáceos, entre estes o óxido de grafeno reduzido (rGO), ao material ativo negativo (NAM) de baterias chumbo-ácido tem sido amplamente estudada por melhorar significativamente a vida útil das baterias, especialmente sob condições de estado parcial de carga. Neste contexto, o presente trabalho estudou os efeitos da adição de diferentes concentrações de rGO (0,20%, 0,75% e 1,40%). O rGO foi produzido a partir da oxidação de grafite em pó em meio ácido (KMnO4 e H2SO4), seguido de esfoliação e redução química com ácido ascórbico, um método de Hummers melhorado, bastante utilizado pelo Laboratório de Sínteses Orgânicas da Unesp/Bauru para diferentes aplicações. A eficiência do processo de síntese do rGO foi confirmada por diversas técnicas de caracterização estrutural e microestrutural, como difração de raios-X, microscopia eletrônica de varredura, espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier, espectroscopia de fotoluminescência, espectroscopia Raman, análise termogravimétrica e área superficial por isoterma de adsorção. A caracterização eletroquímica, realizada por voltametria cíclica e espectroscopia de impedância eletroquímica, indicou que o rGO possui uma capacitância específica significativamente maior do que outros materiais carbonáceos utilizados como aditivos em baterias chumbo-ácido. A natureza da capacitância do rGO também foi estudada, utilizando dois métodos bem estabelecidos na literatura: método de Trasatti e método de espectroscopia de capacitância eletroquímica. Estas análises demonstraram que o óxido de grafeno reduzido possui cerca de 38 % de sua capacitância total atribuída a pseudocapacitância (capacitor eletroquímico). Em relação ao desempenho elétrico das placas negativas, foram realizados ensaios de capacidade e microciclos de carga e descarga sob estado parcial de carga (HRPSoC). A versão de placa contendo 0,20% de rGO apresentou número de ciclos 21% maior e uma capacidade específica C20 6,1% superior em comparação com as placas controle que utilizavam negro de fumo avançado (utilizado para baterias especiais). Contudo, concentrações de 0,75% e 1,40% de rGO mostraram desempenho inferior à de 0,20%, devido ao aumento dos processos faradaicos que suprimem o processo capacitivo e acentuam a reação de evolução de hidrogênio. Desta forma, concluiu-se que o rGO tem potencial para ser utilizado como aditivo no NAM de baterias chumbo-ácido avançadas, proporcionando melhorias significativas no desempenho. No entanto, sua composição deve ser cuidadosamente analisada para evitar efeitos deletérios. |