Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Marques, Alisson Henrique Ferreira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180344
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Resumo: |
A busca por novos materiais é um dos grandes desafios da eletrônica que utiliza compósitos de materiais orgânicos e inorgânicos na produção de dispositivos eletrônicos. O interesse por esses materiais é devido a possibilidade de se produzir dispositivos eletrônicos via rota líquida, possibilitando a produção de tintas condutoras que possam ser depositados por técnicas de impressão. Um dos principais desafios na área da eletrônica impressa é a fabricação de eletrodos transparentes que, atualmente, são produzidos a partir de óxidos condutores transparentes, TCO (Transparent Conducting Oxides). Uma alternativa para substituição dos TCO é a formação de compósitos a partir de materiais orgânicos e inorgânicos para confecção de eletrodos transparentes que possam ser processados através de rota líquida. O presente trabalho propõe a produção de uma tinta condutora que possa ser depositada pela técnica de serigrafia. A tinta foi composta por um polímero condutor, por um material inorgânico reticulador que conferiu estabilidade mecânica aos filmes formados e por aditivos. Foi realizada uma caracterização reológica nas tintas, que proporcionou avaliar a viscosidade para ser utilizada em serigrafia. As tintas apresentaram viscosidade entre 1 Pa.s e 2 Pa.s, que foi suficiente para deposição serigráfica utilizando uma tela de 180 fios/cm². Foi realizada caracterizações elétrica, ótica e morfológica nos filmes preparados com as tintas condutoras, onde os filmes apresentaram uma transmitância ótica entre 85 % e 95 %, com uma resistência de folha entre 50 Ω/sq e 160 Ω/sq. Estes filmes foram aplicados como resistência aquecedora para uso como desembaçador de vidros, podendo aquecer uma lâmina de vidro com 2,5 mm de espessura até 100 ºC a uma taxa máxima de 30 ºC/min. Além disso, os filmes transparentes condutores foram aplicados como eletrodos de dispositivos eletroluminescentes, os quais apresentaram desempenho comparável à de dispositivos produzidos com eletrodos de ITO. Finalmente, foram produzidas antenas para identificadores do tipo RFID aos quais permitiram leituras confiáveis à uma distância de até 3,5 metros do leitor. |