O ensino de ciências da natureza no cárcere: o uso de sequências de ensino investigativas para a promoção da alfabetização científica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 0023
Autor(a) principal: Soares, Bruna Pimenta
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/250897
Resumo: O objetivo desta pesquisa de mestrado foi analisar o uso desenvolvimento de Sequências de Ensino Investigativas (SEI) em aulas de Ciências da Natureza para alunos privados de liberdade tendo em vista a promoção da Alfabetização Científica (AC). A pesquisa foi realizada por meio do planejamento e uso de uma SEI a alunos reclusos em uma unidade penitenciária do interior do estado de São Paulo. À luz desta proposta, estabelecemos algumas considerações importantes ao abordarmos a educação no espaço carcerário, isso porque estamos tratando da intersecção de duas políticas: a educacional e a prisional. Isso fez com que tomássemos como premissa a promoção da alfabetização científica que, por sua vez, coloca enquanto necessidade a investigação de metodologias de ensino e aprendizagem dentro da área das Ciências da Natureza desenvolvidas no espaço prisional. Neste trabalho, realizamos a produção dos dados através da aplicação de questionários, análise documental das atividades realizadas ao longo da SEI e das observações registradas em diário de bordo que, seguidamente, foram aprofundadas pelo crivo metodológico da Análise de Conteúdo. Deste modo, pode-se aferir que a SEI contribuiu para a promoção da Alfabetização Científica dos alunos participantes da pesquisa. Com isso, reforçamos que tais estratégias contribuem com o processo formativo-científico destes alunos, bem como estimula o sistema penitenciário a cumprir seu papel, o de tornar a pessoa reclusa apta a conviver em sociedade novamente.