Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Corrêa, Áddila Gabriela Salgado |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/213822
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Resumo: |
O ureasil - polióxido de etileno (U-PEO), é amplamente estudado na área farmacêutica pela simplicidade de síntese, resistência mecânica e térmica, transparência, flexibilidade, insolubilidade em água e biocompatibilidade. Com esse material torna-se possível regular a taxa de entrega de fármacos, sustentar a duração da ação terapêutica e, ou direcionar o fornecimento do medicamento em um tecido específico de forma reprodutível e por um período de tempo específico. A proposta deste projeto foi o desenvolvimento de um material formado pela junção da matriz híbrida ureasil-polióxido de etileno de massa molar 1900 g/mol (U-PEO1900) com nanopartículas de hidróxidos duplos lamelares (MgAl-Cl-HDL). Com isso, o principal objetivo foi formar barreiras de difusão através das partículas do HDL, induzindo o fármaco a levar maior tempo para alcançar o ambiente difusional. Os dois fármacos utilizados foram o anti-inflamatório Diclofenaco de Sódio (DCFNa) e o antibiótico Metronidazol (MTZ). As membranas preparadas via processo sol-gel foram caracterizadas e estudadas quanto a estrutura pelas técnicas Difração de Raios X (DRX) e espectroscopia na região do infravermelho (FTIR), a nanoestrutura por espalhamento de raios X a baixo ângulo (SAXS) e termicamente por Termogravimetria (TG). Por DRX, tanto nas amostras com DCFNa e MTZ verificou-se intercalação do HDL pelas cadeias poliméricas do PEO1900, além da perda das características cristalinas do polímero após a formação dos produtos, de forma mais expressiva nas amostras com MTZ. Por FTIR conclui-se que ocorreu apenas interações fracas entre os materiais. Com os resultados de SAXS, observou-se que a adição do fármaco e da argila estimulam o aumento das distâncias de correlação, justamente para acomodar essas partículas no interior da matriz. As análises térmicas mostram que a introdução do argilomineral na amostra retardou a decomposição do fármaco para a mesma temperatura da matriz-HDL. Em relação aos estudos de liberação, o perfil de liberação do DCFNa foi menos dependente do pH do meio em comparação com os testes com MTZ. Quanto a influência das porcentagens de HDL adicionados, as matrizes com maiores quantidades de argila exibiram perfil de liberação mais lento. Os testes para as amostras U-PEO1900-HDL-MTZ mostraram que é viável diminuir a taxa do antibiótico MTZ liberado, desde que a membrana esteja em ambientes ácidos, pH = 1,5 e 4,5. Concluindo, o uso do HDL na matriz U-PEO1900 é interessante para formar barreiras de difusão em pH específicos, portanto, um novo filme híbrido para aplicação tópica é proposto. |