Ultra-sonografia na avaliação andrológica de bovinos da raça Nelore

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Pastore, Athos Assumpção [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105934
Resumo: Este trabalho foi realizado utilizando a ultra-sonografia como método auxiliar na avaliação andrológica. Foram estudados imagens em planos diferentes nos testículos e glândulas vesicais, analisando a imagem e quantificando a escala de cinzas em pixel, além de aferir as medidas biométricas dos testículos e a forma testicular. Em uma fazenda no interior de São Paulo, 111 bovinos jovens da raça Nelore foram examinados dos 9 aos 15 meses. Os animais foram divididos em 3 grupos: Nelore tradicional (NeT); Nelore seleção (NeS); Nelore controle (NeC). O exame ultra-sonográfico foi realizado empregando o aparelho Pie Medical Scanner 200C, ligado a um transdutor linear de 7,5 e 8 MHz, com o auxílio do software “Echo Image Viewer” (EIV), sendo aferido a escala de cinzas (EC) dos testículos. A média obtida foi 30,43%; 30,51% e 31,44% para NeT; NeS; NeC, respectivamente. Em relação a EC nos planos de varreduras a média no período de 9 a 15 meses foi de 33,09% e 28,18% para o planos transversal e frontal. Não houve diferenças da EC para o testículo esquerdo e direito. Animais púberes e impúberes tiveram a média da EC diferente, bem como houve diferença significativa desta escala de cinzas nas diferentes idades, tanto no testículo quanto nas glândulas vesicais. A porcentagem nas diferentes formas testiculares foram 61,39%; 32,12%; 6,07%, 0,30% e 0% para as formas longo oval, longo moderado, oval esférico e esférico, respectivamente. A diferença testicular nas idades 9, 13 e 15 meses foi 5,15%, 3,54% e 2,64% respectivamente, não sendo considerado assimetria testicular.