Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Cardoso, Carolina Pereira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/258105
|
Resumo: |
A longevidade de sementes é o atributo responsável pela retenção do vigor e germinação ao longo do tempo de armazenamento. Esta propriedade é adquirida progressivamente durante a maturação e maturação tardia de sementes de soja concomitantemente ao acúmulo progressivo dos oligossacarídeos da família da rafinose (OFRs), o que sugere um envolvimento destes com a longevidade, permanecendo experimentalmente inexplorado. Esforços da indústria e pesquisa vêm sendo feitos com o intuito de reduzir estes açúcares pois são fatores antinutricionais para humanos e animais monogástricos. Porém, esta redução pode apresentar riscos no que tange ao armazenamento e propagação nestes genótipos. Portanto, nosso principal objetivo é determinar se os OFRs são envolvidos na longevidade das sementes de soja, dividindo nossa investigação em dois objetivos específicos (i) investigar se os OFRs participam na regulação da aquisição da longevidade durante a maturação de sementes (ii) ou se estão envolvidos como compostos protetores ao longo do tempo de armazenamento. Foi utilizada uma linha OFR quase isogênica ultrabaixa (Jack rs2 rs3) e comparada com o tipo selvagem, Jack RS2 RS3, que exibe níveis normais de RFO. As sementes foram obtidas de plantas cultivadas no campo durante quatro anos consecutivos. Foram armazenados em diferentes temperaturas (10-45°C) e umidades relativas variando de 60 a 75%. Em todas as condições, a longevidade foi reduzida em 20-30% na linha mutante em comparação com WT, independentemente do estágio de maturação e ano de produção. A alta temperatura durante o desenvolvimento das sementes teve um efeito benéfico na longevidade no tipo selvagem, mas não nos mutantes. As sementes de rs2 rs3 em desenvolvimento eram maiores que as do tipo selvagem antes da indução da longevidade e exibiam defeitos na superfície e nas propriedades do tegumento, aumento na absorção de água durante a embebição e vazamento de eletrólitos, ambos fatores prejudiciais ao vigor da semente. Discutimos se o papel dos RFOs na longevidade das sementes é exercido durante a maturação antes dessecação natural e não como composto protetor. |