Violência sexual infantil: compreensão de professoras sobre conceito e prevenção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Spaziani, Raquel Baptista [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97497
Resumo: A vitimização sexual pode ser entendida como uma relação de poder entre um adulto e uma criança, na medida em que o primeiro coage a vítima para que esta satisfaça os seus interesses, expectativas e desejos sexuais. O/a professo/a é figura fundamental no rompimento do silêncio a respeito da violência sexual infantil, visto que é alguém em quem a criança confia e tem acesso facilmente. Contudo, apesar de ser necessário dialogar sobre sexualidade, identificar e denunciar situações de violência sexual infantil, muitos/as professores/as tem receio de realizar um projeto sobre essa temática, seja por despreparo pessoal e profissional, seja por temor em sofrer represálias da família e/ou da escola. Tendo isso em vista, este é um estudo qualitativo descritivo que tem como objetivo investigar as compreensões sobre o conceito e a prevenção da violência sexual infantil nos relatos de dezesseis professoras da Educação Infantil. Assim, primeriamente, o projeto de pesquisa foi enviado e aprovado por um Comitê de Ética para, então, fazer o contato com as professoras participantes. Em dias previamente agendados, estas reponderam à entrevista, assinando o termo de consentimento informado, tendo a interação sido gravada em áudio e transcrita na íntegra, para a análise de dados. Esta pautou-se na análise de conteúdo, onde o conteúdo temático foi agrupado em categorias e subcategorias. Os resultados obtidos indicam que a maior parte das professoras compreende a violência sexual enquanto um fenômeno que vai além do ato sexual. Essa violência foi explicada como conseqüência de uma família desajustada, distúrbios psicológicos do/a agressor/a, fatores socioeconômicos, bem como associada à religião. Para maior parte delas, o/a agressor/a é alguém com transtorno psicológico, que não...